17/09/2020 às 14h09min - Atualizada em 17/09/2020 às 14h09min
Greve dos motoristas e cobradores afeta transporte em Maringá
Mais uma greve do transporte causa transtorno aos trabalhadores.
Do Diário do transporte
Arquivo R. Express Motoristas, cobradores e outros funcionários do transporte público em Maringá decidiram entrar em grave na madrugada desta quarta-feira (16). Os trabalhadores exigem reposição de perdas salariais.
Segundo uma das empresas responsável pelo transporte, desde as 4h, os manifestantes estão em frente às garagens para impedir a saída dos veículos.
O Sindicato dos Trabalhadores em Veículos Rodoviários de Maringá (Sinttromar) disse que foi respeitada a decisão da Justiça de manter no mínimo 70% do atendimento no transporte coletivo urbano e metropolitano durante o período de greve.
O sindicato destacou que não se sabe o número exato porque as empresas têm se negado a passar as planilhas atualizadas com as escalas de trabalho na pandemia.
Mais uma vez os demais trabalhadores tiveram dificuldade para chegar aos seus locais de trabalho o que obrigou os empresários a montar um esquema emergencial para que os colaboradores chegassem até suas empresas.
A Prefeitura de Maringá informou que, por enquanto, não vai se manifestar sobre a greve dos trabalhadores.
Por meio de nota, as empresas Transporte Coletivo Cidade Canção e Cidade Verde disseram que não podem conceder qualquer reajuste salarial ou o pagamento da parcela da participação de resultados devido à queda de usuários do transporte coletivo.
Segundo as empresas, a queda do número de passageiros foi de mais de 60% no último trimestre, redução que ocorreu por causa da pandemia da Covid-19.
As empresas:
As empresas finalizaram que passam por dificuldades financeiras e que a greve só pode piorar a situação econômica dos negócios.
Pedidos dos trabalhadores:
Os funcionários do transporte coletivo de Maringá pedem reajuste salarial de 2%, pagamento da segunda parcela da participação nos lucros e resultados e também a renovação do acordo coletivo de trabalho.
De acordo com o sindicato, a data-base da categoria venceu em junho, mas até o momento não houve acordo sobre o reajuste.
O sindicato afirma que os trabalhadores estão com os salários reduzidos pela metade desde março, quando foi decretada a pandemia do novo coronavírus.
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